segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Isso pode?


O casal Carlos Tufvesson, ele o poderoso estilista que dispensa apresentações e coordenador especial de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, e André Piva, arquiteto, recorreram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para converter sua união estável em casamento.
O pedido foi negado pela Justiça do Rio. Na decisão, o juiz Luiz Henrique Marques diz que "seja através de conversão da união estável, seja por intermédio de habilitação direta, a lei não admite casamento entre pessoas do mesmo sexo".
Em maio, o STF decidiu que não há diferença entre relações estáveis homossexuais e heterossexuais.
A decisão do STF foi reforçada no dia 25, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) autorizou pela primeira vez o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
"Lutei a minha vida inteira por isso e agora estou me sentindo um cidadão de segunda categoria, sem direitos", disse Tufvesson, em comunicado à imprensa.
O casal está junto há 16 anos e Tufvesson sempre militou pelos direitos dos homossexuais.
Piva, um dos mais disputados arquitetos da cidade, é a face discreta do casal. Foi ele quem pediu o companheiro em casamento.
Confiantes de que não haveria mais empecilhos, marcaram a data da festa: 14 de novembro, no Museu de Arte Moderna. "A festa está mantida", afirma Tufvesson.
Na terrinha, em julho, aconteceu o primeiro casamento gay de Santa Catarina, entre a juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso, titular da 1ª Vara Criminal de Itajaí e Lilian Regina Terres. As duas já tinham um relacionamento estável antes da união oficial que aconteceu logo após a autorização do juiz de Direito Roberto Ramos Alvim.
Nunca mais encontrei a Sônia, mas penso que ela está feliz. Torço por isso, aliás!

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