segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Detalhes...Baphos...Variadas e Hypadas da SPFW


Passada as duas principais semanas de moda do país, Fashion Rio e São Paulo Fashion Week ( que lançaram a moda inverno 2011), apesar de vivermos um verão escaldante e, claro, estarmos vestidos para tal, as cabeças criativas, os engraçados e geralmente a mídia especializada faz suas previsões do que será in e out, os baphões (esses sempre rolam e são muito engraçados)e babados. Um forte, aliás, falava, fofocava e ainda rende bons mails. A pergunta que não quer calar: Que mistério ronda o maior evento de moda da América Latina? Respostas precisas e concretas, do tipo assino em baixo, não rolam, mas as especulações e papos paralelos são muitos. O fato é que o Banco Pactual, o mesmo que comprou o Panamericano de Silvio Santos, não anda lá muito satisfeito com os resultados da Inbrands, seu braço de moda, dono das marcas Ellus, 2nd Floor, Isabela Capeto e Alexandre Herchcovitch e o sócio majoritário da Luminosidade, empresa criada por Paulo Borges e que controla a SPFW e o Fashion Rio. Nos corredores, lounges e principalmente nas caixas de mail da imprensa especializada só se fala que falta pouco para que alguns estilistas ‘comprados’ explodam e comecem a falar de suas insatisfações colocando os baphões na roda fashion. Parece até, penso eu cá com meus botões, que não havia moda brasileira há 15 anos atrás. Pois havia sim, gente e era bem pulsante, mas talvez bem menos organizada, pois coube a Paulo Borges lançar um calendário e uma plataforma de exibição que forçaram tecelagens, criadores e as próprias grifes a se profissionalizar mais e organizar suas produções a tempo de mostrá-las à imprensa e ao grande público.
Uma outra fatia condena ( a maior) e um restante apóia e comenta que Paulo Borges também assumiu o posto de porta-voz da indústria da moda brasileira, inclusive junto aos políticos e administradores do país. Agora cobram, e ai eu acho justo, que cabe a ele levar propostas vitais do setor, como a desoneração tributária, leis de incentivos fiscais e um olhar mais industrial e menos engraçadinho para uma indústria que movimenta US$ 50 bilhões. A verdade é que a 30ª edição do evento, nestes 15 anos de realização, foi bem mais enxuta — de patrocínios e público —, logo foi mais profissional. Isso, acredito, não quer dizer que acabou a era de “dar pinta” na Bienal. Afinal, o verão, que será apresentado no início de junho, será, claro, mais movimentado pois moramos num País tropical abençoado por Deus e bonito por natureza... Mas que beleza!

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